Quanto vale a dignidade
de um homem? Um pão?
Um mísero trocado?
Um favor ou uma laje
de concreto armado?
Quanto vale a conduta
de um homem?
Uma pérola ou um
chiqueiro? Um milhão
ou um país inteiro?
Quanto vale um voto?
Um jogo de camisas
de futebol? Um lugar ao sol?
A anticonsciência
da corrupção? A insatisfação
do dever amolecido
ou a certeza do direito
corrompido?
Quanto vale o poema?
(Este, não está à venda).
Medalha de Prata Academia de Letras e Artes de Paranapuã/RJ e 1º Lugar Nacional Prêmio Missões – Igaçaba Produções/RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário